17 julho 2012

Resenha » O Clã dos Magos

Postado por Renato Nascimento às 05:00 1 comentários

O Clã dos Magos
Trudi Canavan – 446 páginas – Editora Novo Conceito

sinopse
  Todos os anos, os magos de Imardin reúnem-se para purifi car as ruas da cidade dos pedintes, criminosos e vagabundos. Mestres das disciplinas de magia, sabem que ninguém pode opor-se a eles. No entanto, seu escudo protetor não é tão impenetrável quanto acreditam.
  Enquanto a multidão é expurgada da cidade, uma jovem garota de rua, furiosa com o tratamento dispensado pelas autoridades a sua família e amigos, atira uma pedra ao escudo protetor, colocando nisso toda a raiva que sente. Para o espanto de todos que testemunham a ação, a pedra atravessa sem  dificuldades a barreira e deixa um dos mágicos inconsciente.
  Trata-se de um ato inconcebível, e o maior medo da Clã de repente se concretiza: uma maga não treinada está à solta pelas ruas. Ela deve ser encontrada, e rápido, antes que seus poderes fiquem fora de controle e destruam a todos.


  booktrailer




  Fantasia sempre foi o meu gênero literário preferido. Talvez eu goste tanto porque lá encontro um refúgio em um mundo imaginário e com muita magia. E é exatamente isso que encontrei em O Clã dos Magos. 
  Se fantasia é bom, com magos (bruxos, feiticeiros) é melhor ainda. Fiquei surpreso ao ver que no livro os magos são vistos pelos moradores da favela como pessoas ruins. Essa é uma definição antiga dos contos de fadas, e fiquei feliz pela autora trazer isso de volta, pelo menos até o final do livro. 
Adorei a capa do livro. Simples mostra o essencial. Sonea em uma túnica negra (é ela, né?) e Imardin atrás dela. Porém, um detalhe me deixou intrigado. No livro, ficamos sabendo que cada mago uma uma cor de túnica de acordo com aquilo que escolheu se aprofundar. O único personagem que usa uma túnica negra é o Lorde Supremo. Será  Sonea a comandar o Clã futuramente?
  Dannyl é meu personagem preferido. Sua personalidade descontraída e sincera me cativou bastante. Sonea é uma protagonista real. Digo real porque ela tem medos e características próprias. Prefiro personagens assim do que aqueles bem perfeitinhos, sabem? Cery e Rothen são legais, mas não tem nada demais. São personagens que gostam da Sonea e querem ajudá-las. Faren (que também ajuda a nossa protagonista) é um pouco estranho. Não fui muito com a cara dele e acho que ele vai aprontar alguma. Fergun é um idiota preconceituoso que deveria ter seus poderes bloqueados e ser condenado a viver nas favelas sem dinheiro algum. É, não gosto dele. Ah, não podemos esquecer de Jonna e Ranel, tios de Sonea. Seria mais legal se Trudi tivesse explorado mais eles (aparecem poucas vezes), mas acredito que isso acontecerá nos outros livros.
  A narrativa de Canavan (sobrenome legal!), assim como qualquer outra bem feita, flui bem e quando você vê, o livro acabou e você fica procurando ao redor para ver se, magicamente, o próximo volume da trilogia aparece (não apareceu, para meu desgosto). Trudi criou um mundo novo, com diversos povos, uma cidade incrível e muita, muita magia. Conhecemos a história de Imardin e a origem do Clã dos Magos de Kyralia. 


  "Dizem que em Imardin o vento tem alma e chora lamentosamente pelas ruas estreitas da cidade porque se entristece com o que encontra por lá. No dia da purificação , ele assobiou por entre os mastros oscilantes da Marina, lançou-se através dos Portões Ocidentais e silvou entre os edifícios. Então, como se empalidecendo pelas almas atormentadas que lá encontrou, amansou até se tornar um lamento. "
  Página 11, Capítulo 1


  Uma coisa que me surpreendeu bastante foi que a autora não se esquece de nada. Tudo que é visto pela Sonea e outros personagens é explicado! Ela não deixa passar nada. Ela só deixou um ponto em aberto (grande o suficiente para  o próximo livro) que tenho certeza de que será bem explicado e devidamente resolvido. 
  Enfim, é um livro extraordinário. Trudi Canavan me conquistou. Espero que a Novo Conceito publique não só a Trilogia do Mago Negro, mas também as outras séries que a autora escreveu como Age of The Five, e aquelas que se passam antes ou depois dos acontecimentos nesta trilogia, como The Magician’s Apprentice e The Traitor Spy Trilogy.


Fantástico



15 julho 2012

Resenha » Viva Para Contar

Postado por Renato Nascimento às 05:00 1 comentários

Viva Para Contar
Lisa Gardner – 479 páginas – Editora Novo Conceito

sinopse

  Em uma noite quente de verão, em um bairro de classe média de Boston, um crime inimaginávelfoi cometido: quatro membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai — e possível suspeito — agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte. Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior? D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar. 

  Danielle Burton é uma sobrevivente, uma enfermeira dedicada cujo propósito na vida é ajudar crianças internadas na ala psiquiátrica de um hospital. Mas ela ainda é assombrada por uma tragédia familiar que destruiu sua vida no passado. Quase 25 anos depois do ocorrido, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no hospital, Danielle imediatamente percebe: vai acontecertudo de novo.  Victoria Oliver, uma dedicada mãe de família, tem dificuldades para lembrar exatamente o que é ter uma vida normal. Mas fará qualquer coisa para garantir que seu filho consiga ter uma infância tranquila. Ela o amará, independentemente do que aconteça. Irá protegê-lo e lhe dar carinho. Mesmo que a ameaça venha de dentro da sua própria casa.


  booktrailer



  MEU DEUS! Preciso de mais livros dessa escritora. Quando foi que você viu um suspense com crianças psicóticas
  Lisa Gardner, com sua narrativa incrível e seu enredo inesperado, conquistou não só a mim, mas também à minha mãe, que compartilha da mesma opinião que eu: O LIVRO É FANTÁSTICO! 
  D.D Warren, Danielle e Victoria tem poucas coisas em comum, mas a autora consegue ligá-las de uma forma surpreendente. 
 Uma coisa que eu gosto de fazer é imaginar como seria um filme baseado no livro que li. Com certeza assistiria Viva Para Contar no cinema, mas minha mãe prontamente anunciou que nunca veria um filme desses. Os personagens são tão maravilhosamente construídos que chegamos a ter medo deles (Evan particularmente me assusta)
  Durante o decorrer da história, Gardner altera a narrativa entre as três protagonistas, deixando o livro bem detalhado. Quando ao autor dos crimes, ela consegue nos confundir e nos surpreender depois. Como disse minha mãe, ela nos deixou perdidos de um jeito bom. 
  Resumindo, o livro é super recomendado e com toda a certeza vale a pena parar o que estiver fazendo para lê-lo. 


Incrível



13 julho 2012

Resenha » Bem Mais Perto

Postado por Renato Nascimento às 13:30 2 comentários

Bem Mais Perto
Susane Colasanti – 240 páginas – Editora Novo Conceito

sinopse

  Quando Brooke descobre que o amor de sua vida, Scott Abrams, está se mudando do subúrbio de New Jersey para Nova York, ela decide segui-lo até lá. Viver com o pai ausente e se adaptar a uma escola totalmente nova são desafiantes para ela — e as coisas ficam ainda piores quando ela descobre que Scott já tem uma namorada. Mas como ela aprende a sobreviver na cidade grande, começa a descobrir todo um novo lado de si mesma e percebe que, às vezes, o amor pode te encontrar mesmo quando você não está olhando para ele.


  



 Sinceramente, eu acredito que o livro deveria ter sido publicado no selo Jovem da Editora Novo Conceito. 
 Bem Mais Perto é um bom livro, porém, muito repetitivo até a metade. Com o desenrolar da história, o livro melhora e muito, mas o seu principal defeito é a autora não ter dado um final para todos os personagens. O livro ficou um tanto vazio. Talvez, se ela tivesse enrolado menos no começo, podeira ter dado um final para cada personagem. 
 Brooke é o tipo de garota que toda adolescente se identificaria, inclusive com seus problemas, dúvidas e conflitos que acontecem durante o livro e que a maioria dos adolescentes passam durante essa fase. É um personagem bem real.
 Scott é o típico garoto mega-super-master que toda garota se apaixona. É jogador do time de Lacrosse da escola. Se eu falar mais sobre ele, vira spoiler. 
 John é um garoto especial que retrata bem os adolescentes com problemas de aprendizagem. Novamente, se eu falar demais, vira spoiler. 


" "O Saber" não está apoiado pela lógica ou por informações factuais, mas sempre está certo."
Página 9 - Capítulo 1


 Percebi que a autora, por ter sido professora de ciências durante tanto tempo, não aprova o sistema de ensino, e coloca em Brooke a sua desaprovação. Brooke tem o QI maior que o de um gênio, e julga o sistema pouco dinâmico e atrativo, e isso faz com que ela não se esforce e tire notas suficientes somente para passar, como se fosse um protesto. 
 Pra finalizar, a capa do livro é muito bonita e o tamanho das letras é ideal. Não tive problemas. 


(considere 3,5)
Resenha escrita pela minha mãe, Fabiana, que assim que o livro chegou pegou-o para ler. Valew mãe o/

11 julho 2012

Resenha » Garotas de Vidro

Postado por Renato Nascimento às 13:42 2 comentários

Garotas de Vidro
Laurie Halse Anderson – 272 páginas – Editora Novo Conceito

sinopse

Lia e Cassie são amigas há anos, ambas congeladas em seus corpos. No entanto, em uma manhã, Lia acorda com a notícia de que Cassie está morta, e as circunstâncias de sua morte ainda são um mistério. Não bastasse isso, Cassie tentara falar com Lia momentos antes, para pedir ajuda. 

Lia tem de lidar com o pai, que é um renomado escritor, sua madrasta e a mãe, uma cardiologista que vive ocupada, salvando a vida dos outros. Contudo, seu maior tormento é a voz dentro de si mesma, que não a deixa se esquecer de manter o controle, continuar forte e perder mais, sempre perder mais, e pesar menos. Bem menos.

  booktrailer


  Anorexia e bulimia são assuntos que as pessoas não gostam de discutir. Nós fingimos que ele não está lá, mas sempre vai estar. Parabenizo a Laurie por ter tocado em um assunto tão delicado. Garanto que esse livro irá abrir o olho de muita gente (assim como aconteceu comigo) e acabar com o preconceito. 
  Lia e Cassie, Cassie e Lia. Duas garotas que tive vontade de abraçar e dizer que vai ficar tudo bem. Acompanhamos a luta Lia vs Lia durante o livro e passamos a entender que as Garotas de Vidro sofrem de algo psicológico, e não fazem aquilo porque querem. 
  Eu e minha mãe lemos o livro e compartilhamos da mesma opinião: o livro é muito bom. Durante a leitura, ficamos naquela de "não gosto do livro", "gosto do livro". É estranho, mas acontece. 
  Laurie conduz bem, escreve be e consegue transmitir o modo de vida dessas garotas de modo surpreendente e real. Porém, acredito que ela deveria ter explorado mais o final, estendendo-o um pouco.  

Recomendo



06 julho 2012

Resenha » O Sonho de Eva

Postado por Renato Nascimento às 05:00 2 comentários

O Sonho de Eva
Chico Anes – 304 páginas – Editora Novo Conceito



sinopse

Dra Eva Abelar, autoridade mundial em sonhos lúcidos, é informada de que seu filho, Joachim, uma criança autista, desaparece na mesma noite em que sua irmã, Anna, pula do 20º andar de um edifício em São Paulo. Anna era a principal cientista do projeto DreamGame, invento revolucionário que permite à pessoa jogar enquanto dorme.
Eva é convidada por Yume a assumir o lugar da irmã e, à procura de respostas, se envolve em uma trama perigosa, que alcança os limites dos desejos inconscientes do homem.
Enquanto usa seus conhecimentos para desvendar a morte de Anna e reencontrar Joachim, Eva descobre o quanto a sociedade está vulnerável à tecnologia e aos estímulos subliminares, e como esses estímulos podem sequestrar a liberdade e extinguir o livre-arbítrio.



Sonho Lúcido é o termo que refere-se à percepção consciente que temos de um determinado estado ou condição enquanto sonhamos, resultando em uma experiência da qual temos uma recordação muito clara ("lúcida") e nítida, normalmente aparentando termos tido controle e capacidade direta sobre nossas ações e, algumas vezes, o próprio desenrolar do conteúdo do sonho.Fonte: Wikipédia

   Eva Abelar, sonhos lúcidos, uma empresa escondida no subsolo, assuntos pouco estudados... Opa, isso é um Best-Seller? Bem, se não é, logo será;
 Vou começar falando da capa. Sempre tive mais apreço por capas “contínuas”. Isso é, aquelas que não mudam bruscamente na lombada e nas orelhas. E a capa d’O Sonho de Eva é assim, e ainda por cima mistura minhas duas cores favoritas. A diagramação do livro é ótima, e eu gostei dos capítulos serem subdivididos. Não gosto de parar a leitura antes do fim do capítulo, e com essas divisões fica mais fácil parar a leitura.
 A narrativa do Chico é simplesmente fantástica. Detalhada no ponto certo, informação na quantidade certa, ação e romance, segredos e cenas de tirar o fôlego. Ela me lembrou da narrativa do Dan Brown, mas é muito melhor.
 Todos nós gostamos de um bom enredo, não é? Pois bem, Chico Anes me pegou de surpresa.
Nunca tinha ouvido nada sobre esse assunto e fiquei surpreso ao perceber que era algo que a maioria de nós já teve. O livro tem MUITA informação explicada de um jeito simples, fácil de entender. Os Nove Desconhecidos, A Teoria do Lívre-Arbítrio, “O Terceiro Olho” (Glândula Pineal) e muitos detalhes sobre sonhos lúcidos.
Personagens... Eva, Anna, Joachim, Alec, Senhor Jhonti, Maureen, Tia Jane, Zed, La Gorda, Guus, Nik, Kurt, Pep, Suzy, UFA! Tão marcantes e tão importantes que, sem eles, o livro ficaria vazio.
 Chico Anes sabe escrever e manter tudo perfeito até o grande final. E que final! Só tenho uma coisa a dizer: P A R A B É N S! Espero que escreva mais livros.

Fantástico.

05 julho 2012

Resenha » A Casa das Orquídeas

Postado por Renato Nascimento às 05:00 0 comentários

A Casa das Orquídeas
Lucinda Riley – 560 páginas – Editora Novo Conceito



sinopse
Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações. Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste. No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park... E, assim, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford, um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de  Júlia.


Disseram-me, certa vez, que a morte é tão natural quanto o nascimento, parte do ciclo infinito de alegria e dor para os humanos. Virá para nós todos e nossa incapacidade de aceitar nossa própria mortalidade e a daqueles que amamos também faz parte da condição humana. Qualquer que seja a maneira como a morte vem, a perda é inaceitável para quem fica
 (Pág. 212, Capítulo 24, Primeiro e Segundo Parágrafo).

  560 páginas de um romance podem parecer difícil de encarar, mas Lucinda Riley fez um trabalho incrível, e eu espero que a editora traga mais livros dela para o Brasil.
  Júlia e Kit, Olívia e Harry, Elsie e Bill, Lídia... Personagens marcantes e essenciais para a trama me tornaram um personagem não criado que sabia de tudo. Lucinda nos apresenta Wharton Park (quero uma casa dessas) e pouco depois nos mostra o lado belo da Tailândia (tive vontade de viajar pra lá) em meio a reviravoltas e amores, segredos e lealdade.
  A Casa das Orquídeas tem tudo aquilo que um livro perfeito precisa ter: uma trama boa, personagens marcantes e muitas, muitas surpresas. Outro ponto incrível é como a autora mistura um ambiente de paixão com os grandes conflitos da Segunda Guerra Mundial.
  Quando achei que o livro estava no final perfeito, Lucinda vira a vida dos personagens de cabeça pra baixo e faz o impossível acontecer. E no final... Caramba, que final! Se este livro se tornasse um filme, faria questão de ir à estreia. 


04 julho 2012

Resenha » A Filha da Minha Mãe e Eu

Postado por Renato Nascimento às 05:00 0 comentários

A Filha da Minha Mãe e Eu
Maria Fernanda Guerreiro – 256 páginas – Editora Novo Conceito (Selo Jovem)


sinopse
  A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um.




  Assim que vi o livro esperava, sinceramente, uma leitura maçante. Mas foi a melhor surpresa que eu já tive com um livro. A vida de Helena e Mariana é tão emocionante, os personagens são tão reais... É um livro que retrata a realidade da relação de muita gente por aí.


A primeira vez que ouvi a palavra “cínica” foi da boca da minha mãe. E o que mais me surpreendeu: era pra mim que ela estava dizendo. Eu tinha apenas 5 anos e nenhuma ideia do que aquilo significava
(Pág. 9, Capítulo 2, Primeiro Parágrafo)


  No começo, o livro é um pouco “perdido”, pois a autora mistura o passado com o presente, mas logo ela engata e é impossível largar o livro. Quando você pensa que a vida da Mariana não poderia estar mais difícil, PAH! Um segredo é revelado e vira tudo de cabeça para baixo.
  Quando tudo se acalma, PAH! E um problema sério aparece. E é nesse ambiente conturbado que Mariana e Helena vão se conhecendo e se distanciando cada vez mais. 
  O livro é ótimo, o final é lindo e Maria Fernanda Guerreiro fez desse livro um verdadeiro turbilhão de emoções. PARABÉNS!





03 julho 2012

Resenha » A Escolha

Postado por Renato Nascimento às 05:00 2 comentários

A Escolha
Nicholas Sparks – 307 páginas – Editora Novo Conceito


sinopse
  Travis Parker possui tudo o que um homem poderia ter: a profissão que desejava, amigos leais, e uma linda casa beira-mar na pequena cidade de Beaufort, Carolina do Norte. Com uma vida boa, seus relacionamentos amorosos são apenas passageiros e para ele, isso é o suficiente. Até o dia em que sua nova vizinha, Gabby, aparece na porta. Apesar de suas tentativas de ser gentil, a ruiva atraente parece ter raiva dele. Ainda sim, Travis não consegue evitar se engraçar com Gabby e seus esforços persistentes o levam a uma jornada que ninguém poderia prever. Abrangendo os anos agitados do primeiro amor, casamento e família, A Escolha nos faz confrontar a questão mais cruel de todas: Até onde você iria manter o amor de sua vida?


  Sempre tive muita vontade de ler algum livro do Sparks, então fiquei muito ansioso quando a Novo Conceito anunciou esse livro. São tantas críticas positivas por aí que esperava um romance extraordinário. A capa do livro, assim como todas dos livros do Nicholas, é linda. A diagramação é ótima (típico da NC) e a narrativa é simples e flui tão bem que você nem percebe que o livro está acabando. Sparks sabe escrever. 
  Quando iniciei a leitura, fiquei me perguntando “aonde isso vai dar?”, então o li rapidamente. Porém, o grande ápice do livro nem é tão grande assim. Os personagens são um ponto forte do livro. São bem feitos, e me diverti bastante com eles. Stephanie é minha preferida (e ela nem é a protagonista, tsc).
  Infelizmente, criei expectativas demais e acabei me decepcionando. Como disse, esperava um romance extraordinário, que me fizesse chorar, mas encontrei apenas uma história de amor “bonitinha”. Enfim, é um bom livro para uma tarde de domingo. Nada de muito especial.


02 julho 2012

Resenha » Estilhaça-me

Postado por Renato Nascimento às 14:42 1 comentários

Estilhaça-me
Tahereh Mafi – 304 páginas – Editora Novo Conceito


sinopse

  Juliette nunca se sentiu como uma pessoa normal. Nunca foi como as outras meninas de sua idade. O motivo: ela não podia tocar ninguém. Seu toque era capaz de ferir e até matar.
  Durante anos, Juliette feriu e, segundo seus pais, arruinou o que estava à sua volta com um simples toque, o que a levou a ser presa numa cela. Todo dia era escuro e igual para Juliette até a chegada de um companheiro de cela, Adam. Dentro do cubículo escuro, Juliette não tinha notícias do mundo lá fora.   Adam ia atualizando-a de tudo.
  Juliette não entendeu bem o que estava acontecendo quando foi retirada daquela cela e supostamente libertada, ao lado de Adam, e se vê em uma encruzilhada, com a possibilidade de retomar sua vida, mas por caminhos tortuosos e totalmente desconhecidos.

"C-como você pode se importar com alguém... como eu? — Mal respiro, nervosa e petrificada, mas de algum modo fito seus lábios, estudando seu corpo, contando as gotas d’água despencando das colinas e vales da sua boca. 
 — Porque estou apaixonado por você. "
(Pág. 154, Capítulo 26, Sétimo e Oitavo Parágrafo)


 Minha busca acabou. Finalmente um livro sobre mutantes (agora não precisarei mais escrever um!)
 Brincadeiras à parte, Tahereh (não sei pronunciar isso) Mafi me surpreendeu. No começo, o livro é um tanto quanto confuso, mas é só uma questão de se adaptar com a narrativa que fica tudo bem.
 A narrativa, no meu ponto de vista, é quase uma poesia. Os personagens são bem feitos e fico feliz por odiar o Warner (apesar de achar que ele precisa de um psicólogo) e querer proteger o pequeno James. 

“Possessivo não é uma palavra forte o suficiente para Warner”
(Pág 117, Capítulo 21, Sexto Parágrafo)

 Apesar de ser bem desenvolvido, o livro é bem previsível, o que é um ponto bem chato. Talvez a parte mais “OH!seja o final, mas mesmo assim achei a coisa toda bem parecida com X-Men, o que me deixou feliz, afinal, gosto pra caramba de X-Men e achei super legal mutantes descritos com palavras. Faltou originalidade, mas eu gostei mesmo assim. Vale a pena a leitura pra passar o tempo. 





 

Marco do Percurso Copyright © 2012 Design by Antonia Sundrani Modificado por Renato Nascimento