Resenha » Cruzando o Caminho do Sol

AUTOR : Corban Addison
  EDITORA: Novo Conceito

NÚMERO DE PÁGINAS: 448

ISBN: 9788581630090

AVALIAÇÃO

    Sita e Ahalya são duas adolescentes de classe média alta que vivem tranquilamente junto de seus familiares, na Índia. Suas vidas tranquilas mudam completamente quando um tsunami destrói a costa leste de seu país, levando com suas ondas a vida dos pais e da avó das meninas. Sozinhas, elas tentam encontrar um modo de recomeçar a vida. Mas elas não devem confiar em qualquer um...
    Enquanto isso, do outro lado do mundo, em Washington, D. C., o advogado Thomas Clarke enfrenta uma crise em sua vida pessoal e profissional e decide mudar radicalmente: viaja à Índia para trabalhar em uma ONG que denuncia o tráfico de pessoas e tenta reatar com sua esposa, que o abandonou.
    Suas vidas se cruzarão em um cenário exótico, envolto por uma terrível rede internacional de criminosos.
    Abrangendo três continentes e duas culturas, Cruzando o Caminho do Sol nos leva a uma inesquecível jornada pelo submundo da escravidão moderna e para dentro dos cantos mais escuros e fortes do coração humano.

    Antes de qualquer coisa, devo dizer que eu não tive a oportunidade de ler o livro, e esta resenha é construída com a opinião da minha mãe. Eu ainda estou com problemas para conciliar tudo. Vou tentar mais uma vez, se não conseguir, vou parar com o blog por um tempo. 

    A primeira coisa que faz um livro ser atrativo é sua capa. Sei que não devemos julgar os livros por suas capas, mas se ela for atrativa, nos chamará a atenção, e este livro tem uma capa muito bem feita. A diagramação também é boa - minha mãe não reclamou do tamanho das letras - e como sempre, a Novo Conceito caprichou no kit do livro. 

    Minha mãe sempre foi fã de livros "reais", como O Caçador de Pipas, A Cidade do Sol e O Menino do Pijama Listrado, e quando o livro chegou não demorou nem uma hora para começar a ler. Ela não tem muito tempo pra ler, mas com esse livro foi diferente. Foram três dias - um ótimo prazo pra quem leu no máximo 3 horas por dia. 

    De acordo com ela, a forma do autor de conduzir foi simples e totalmente envolvente - tanto que ela teve até sonhos com o livro. Os personagens são fortes e envolventes, fazendo com que os leitores mergulhem profundamente na história.      O foco principal é o tráfico de garotas para a prostituição - que não vemos ser discutido no jornal da noite - além disso, o livro mostra a força da fé, e de como ela nos mantem de pé mesmo quando estamos sozinhos. 

    Recomendadíssimo, envolvente e atual: tudo o que um livro precisa ter.