A
Casa das Orquídeas
Lucinda Riley –
560 páginas – Editora Novo Conceito
sinopse
Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações.
Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste. No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park...
E, assim, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford, um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de Júlia.
“Disseram-me, certa vez, que a morte é tão natural quanto o nascimento, parte do ciclo infinito de alegria e dor para os humanos. Virá para nós todos e nossa incapacidade de aceitar nossa própria mortalidade e a daqueles que amamos também faz parte da condição humana.
Qualquer que seja a maneira como a morte vem, a perda é inaceitável para quem fica”
(Pág. 212, Capítulo 24, Primeiro e Segundo Parágrafo).
560 páginas de um
romance podem parecer difícil de encarar, mas Lucinda Riley fez um trabalho
incrível, e eu espero que a editora traga mais livros dela para o Brasil.
Júlia e Kit, Olívia
e Harry, Elsie e Bill, Lídia... Personagens marcantes e essenciais para a trama
me tornaram um personagem não criado que sabia de tudo. Lucinda nos apresenta
Wharton Park (quero uma casa dessas) e pouco depois nos mostra o lado belo da
Tailândia (tive vontade de viajar pra lá) em meio a reviravoltas e amores,
segredos e lealdade.
A Casa das
Orquídeas tem tudo aquilo que um livro perfeito precisa ter: uma trama boa,
personagens marcantes e muitas, muitas surpresas. Outro ponto incrível é como a
autora mistura um ambiente de paixão com os grandes conflitos da Segunda Guerra
Mundial.
Quando achei que o
livro estava no final perfeito, Lucinda vira a vida dos personagens de cabeça
pra baixo e faz o impossível acontecer. E no final... Caramba, que final! Se
este livro se tornasse um filme, faria questão de ir à estreia.
0 comentários:
Postar um comentário