16 fevereiro 2012

A Rainha das Terras Brancas » Conto

Postado por Renato Nascimento às 19:22




Eaí Pessoal, tudo beleza?
Peço desculpas pelo blog, tá meio abandonado, mas ainda não consegui conciliar tudo, mas aos poucos vou me acostumando e o blog vai voltando ao normal. Hoje eu decidi fazer uma coisa diferente... vou postar um trecho de um conto que estou escrevendo, e vocês, meus queridos leitores, me dizem se devo continuar. Sinceridade viu? É a primeira vez que tento escrever algo, então preciso saber a verdade :] A Inspiração veio do livro Bruxas, Bruxos e os Feitiços Mais Cruéis que se Podem Imaginar


A Rainha das Terras Brancas

É difícil descrevê-la. Alguns seriam frios e diriam que se chama Lílian e que é tão bela quanto uma deusa grega. Mas eu não direi apenas isso. Ela não era uma deusa grega, até porque as figuras não nos mostram tanta beleza. Ela era mágica. Sim, essa é a palavra certa, mágica. É capaz de fazê-lo sentir tudo o que há de ruim e de bom, fazê-lo praticar as virtudes e os pecados, e acima de tudo, fazê-lo amá-la da forma mais pura e obsessiva. Era uma garota ingênua, uma mulher persuasiva, uma senhora bondosa. Mas acima de tudo, ela era, é e será os seus sonhos e seus pesadelos. É assim que eu a vejo, e garanto a você que nunca encontrará igual. Mas Ronan a viu de uma forma diferente. Tudo o que conseguia enxergar era a beleza e o desejo, e nisto eu o entendo. Não é fácil desvendar uma pessoa na primeira vez que a vemos, mas assim que ela sopra uma palavra ao vento, podemos descobrir quem é. Porém, poucos possuem esse dom, e com nosso querido protagonista não é diferente. 
- Quem é você? - perguntou o jovem a mulher a sua frente, maravilhado com a sua visão. Rosto perfeito, cabelos negros como a noite que desciam pelas costas como cachoeiras de um mundo mágico. Olhos cristalinos como as águas do mais distante lago, porte de uma rainha, voz de uma fada. Ele não a conhecia pois nunca havia saído do pequeno vilarejo onde vivia com sua família. Pois bem meu caro leitor vê-se que ela era incrível, e que deixou nosso amigo totalmente paralisado. Foi um grande sacrifício permanecer perto sem tomá-la nos braços. 
- Sou Lílian, a Rainha das Terras Brancas. O que lhe traz aqui, jovem guerreiro? Poucos chegam até meu palácio sem cair nas tentações. Devo parabenizá-lo. - E com uma discreta mesura, voltou para o trono. Sorriu com os olhos, e convidou o garoto a se aproximar com um gesto simples. Aliás, tudo ali era simples. Uma sala circular, pintada de branco do teto até o chão. A única coisa que possuía cor no ambiente, além da nossa rainha, era a poltrona onde ela estava sentada. Tinha o formato de uma folha, e tinha um verde tão vivo quanto à copa de uma árvore selvagem. 
- Sou Ronan, Vossa Majestade. Vim das terras longínquas do norte para ajudar minha mãe, que está enferma. - Completou o rapaz com a voz trêmula, enquanto se aproximava de Lílian fazendo uma reverência tão grande que quase perdeu o equilíbrio quando voltou a ficar ereto. Ele olhou para a mulher esperando uma resposta, mas ela apenas continuou a fitá-lo, então ele prosseguiu. - A algumas semanas, ela adquiriu uma doença muito grave e agora não consegue nem sair da cama, Vossa Majestade. Somos camponeses e meu pai faleceu há anos, e agora, sou eu quem cuida da casa. Não temos dinheiro para pagar o curandeiro da vila... eu não sei mais o que fazer. Podes me ajudar, Vossa Majestade? - Ele achou que tinha falado mais do que devia, então fez mais uma das suas reverências exageradas e se afastou um pouco. Não me recordo quanto tempo ele ficou esperando uma resposta, mas para Ronan pareceram anos. Então, ela se levantou e caminhou até o garoto. Levantou seu queixo com o dedo indicador e olhou fundo em seus olhos. Isso nunca era bom. Lílian tinha o excelente dom de desvendar os desejos mais profundos de uma pessoa, e quando olhou para a alma daquele garoto, percebeu que ele faria tudo que pudesse para ajudar sua mãe. E essa foi sua perdição.


E é isso meus amigos :] Não esqueçam de dar a opinião, beleza? Muito obrigado a você que leu até o final :D

4 comentários:

Unknown on 16 de fevereiro de 2012 às 19:44 disse...

Eu não gostei porque acabou na melhor parte. Putz! Quero saber se ela vai come-lo vivo ou dá aos cães ou congela-lo ou beija-lo ou alguma coisa. Se você não continuar vou na sua casa e bater em você até escreve o restinho e me deixar feliz.

Isso responde a sua pergunta?

Beijos!

ps: Depois de tudo que falei tenho coragem de mandar beijos.

Anônimo disse...

Quero saber a continuação Sr. Renato é conto que instiga e deixa curioso para saber o que acontece na sequencia.

Vergonha Literária on 21 de fevereiro de 2012 às 23:34 disse...

Dizem na blogosfera que eu não gosto de nada. É mentira.
Gostei do texto. Claro, falta o resto (cadê, cadê?) e tem alguns errinhos de crase aqui e ali, mas de resto, muito bem escrito.
Ah, e é uma expressão que gera bastante confusão mas, na última fala, acho que é "há algumas semanas", viu? ;)

Tência Lopes on 24 de fevereiro de 2012 às 20:15 disse...

Oii Renato!! Sou a Hortência da Etec, sabe?

Então, quando você me disse que escrevia em um blog literário fiquei muito curiosa :D


By the way, A-D-O-R-E-I esse conto!! Eu sempre admirei quem tem o dom de escrever um bom conto, ou que desenhe bem pois sou péssima nessas duas coisas. Você escreve muito bem, parabéns :D




Beijoooos, não esquece de postar o resto, plz!

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